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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Zé Gotinha


Para entender um pouco o surgimento do personagem Zé Gotinha é preciso voltar um pouco no tempo. A primeira tentativa de controlar a poliomielite no Brasil aconteceu em 1971 com a instituição do Plano Nacional de Controle da Poliomielite, pelo Ministério da Saúde, em conseqüência de vários surtos da doença no país. No final de 1979 e início de 1980 ocorreu grave epidemia de poliomielite em Santa Catarina e no Paraná. A estratégia adotada para conter esse quadro, em curto espaço de tempo, foi a vacinação maciça de crianças, em todo o Brasil. Criou-se, então, os Dias Nacionais de Vacinação com o objetivo de vacinar todas as crianças na faixa etária de zero a cinco anos de idade em um só dia. Após os Dias Nacionais de Vacinação houve significativa redução do número de casos de poliomielite no país. No campo da divulgação e comunicação, também aconteceram mudanças significativas. A principal ocorreu em 1986 com a criação do Zé Gotinha, personagem símbolo da campanha pela erradicação da Poliomielite no Brasil, pelo artista plástico Darlan Rosa. A marca proposta foi baseada em estudo fotográfico de 1887, de Eadweard Muybridge, que foi simplificado e transformado em desenho. A este foram acrescidas as duas gotas necessárias à vacinação. A logomarca da campanha de vacinação contra a poliomielite, batizada de Zé Gontinha, foi escolhida a partir de um concurso, que contou com a participação de escolas públicas de todo o Brasil. Logo em seguida, o mascote foi utilizado em um comercial para o dia nordestino de vacinação, caracterizado como cangaceiro. O Zé Gotinha firmou-se como sinônimo de vacina, e como "referencial para a população, em termos de métodos de prevenção, principalmente os referentes às doenças evitáveis por vacinação. Entretanto, até que houvesse aceitação de seu uso em nível nacional, "decidiu-se que, inicialmente, a marca seria trabalhada para as vacinas do primeiro ano de vida.

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